A prática regular de atividade física vai muito além da
busca por estética: ela é uma ferramenta essencial de promoção da saúde,
prevenção e tratamento de diversas doenças crônicas. Segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais sedentário da América Latina —
um dado alarmante diante do aumento de enfermidades como lúpus, Alzheimer,
diabetes, hipertensão e fibromialgia, que afetam milhões de pessoas e
comprometem a qualidade de vida. O exercício físico regular contribui
diretamente para o controle dos sintomas e a melhora funcional de pacientes com
essas condições.
“A atividade física atua como um remédio natural. Ela
reduz inflamações, melhora o sistema imunológico, regula o sono e contribui
para o bem-estar emocional, que é essencial para quem convive com doenças
crônicas”, explica Luiz Evandro, profissional de educação física.
No caso do lúpus, por exemplo, a atividade física ajuda a
reduzir o cansaço e a melhorar a função cardiovascular. Já em pacientes com
Alzheimer, o estímulo físico está associado à melhora da cognição e à redução
da progressão da doença.
Para quem convive com a fibromialgia, os treinos contribuem
para a diminuição da dor, melhora do sono e aumento da disposição. Com o
acompanhamento profissional, é possível adaptar os treinos às necessidades de
cada pessoa, garantindo segurança e resultados eficazes. Para quem convive com
uma condição crônica, movimentar o corpo pode significar mais autonomia,
qualidade de vida e bem-estar.