O primeiro prognóstico para a safra 2026 de cereais, leguminosas e oleaginosas (também conhecidos como grãos) prevê que, na Bahia, deverá haver uma queda de 4% nessa produção, frente a 2025.
A safra de grãos deverá ser de 12.320.722 toneladas no
próximo ano, frente ao recorde de 12.839.577 toneladas previstas para 2025.
Este prognóstico se baseia, sobretudo, numa expectativa de
que a safra do principal produto agrícola do estado, a soja, seja 1% menor
no próximo ano, passando de 8.606.190 toneladas em 2025, para 8.523.630
toneladas em 2026.
A queda deve ocorrer mesmo com a manutenção da área plantada
nos mesmos 2,144 milhões de hectares de 2025. A variação negativa deverá ser
causada pela diminuição no rendimento médio do produto, de 4.015 kg/hectare
para 3.977 kg/hectare.
Na Bahia, o primeiro prognóstico para a soja vai na
contramão do resultado nacional, que aponta, em todo o país, um aumento de 1,1%
na safra do grão em 2026, chegando ao recorde de 167,7 milhões de toneladas,
pouco mais da metade de toda a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas
do Brasil.
Além da queda na soja, a Bahia também deverá apresentar
reduções na produção de milho primeira safra (-24,9%, chegando a
1,450 milhão de toneladas) e segunda safra (-4,2% chegando a 772,8
mil toneladas).
Por outro lado, o estado deverá ter um aumento de 6,5% na
produção de algodão herbáceo, de 1,794 milhão para 1,911 milhão de
toneladas, entre 2025 e 2026.
Confirmando-se o crescimento deste primeiro prognóstico, no
próximo ano Bahia deverá concentrar 20,5% da produção de algodão no país,
mantendo-se como o segundo maior produtor, atrás apenas de Mato Grosso.
No Brasil como um todo, o primeiro prognóstico para a safra 2026 de grãos prevê uma produção de 332,7 milhões de toneladas, 3,7% menor do que o recorde de 2025, estimado em 345,6 milhões.
