O presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, Éden
Valadares, respondeu, nesta quinta-feira (15), às críticas do ex-prefeito de
Salvador, ACM Neto, sobre enfrentar uma possível chapa com o governador
Jerônimo Rodrigues e o senador Jaques Wagner concorrendo à reeleição e o atual
ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, pleiteando pela primeira vez uma vaga
ao Senado Federal.
“Diz a tradição da
política que qualquer absurdo tem precedente na Bahia, mas agora fomos
surpreendidos. O candidato derrotado por Jerônimo em 2022 e suposto líder da
oposição, inovou. Neto de oligarquia falar em panelinha é sem precedente.
Alguém que usa o nome herdado como muleta política, que se utiliza do passado
como trampolim e que conduz seu grupo como chefe, como único dono e senhor da
razão, criticar outro partido é realmente algo inédito - e que não vai colar
nunca”, destacou Éden.
O presidente do PT disse ainda que é de conhecimento público
a desconsideração de ACM Neto pelos próprios aliados. “A Bahia inteira sabe qual é o padrão de comportamento de ACM Neto, o
que ele fez com José Ronaldo na eleição passada, como descartou a candidatura
dele a vice sem nenhuma consideração. Todo mundo viu como ele largou seu grupo
na mão em 2018, por medo pessoal de perder, e deixou o partido sem referência”.
Diferentemente do ex-prefeito, o PT valoriza e respeita os
aliados, que, assim como o partido do presidente
Lula, também crescem e se fortalecem no estado, acrescentou Éden. “Aqui, no
nosso grupo, o jogo é de ganha-ganha. De diálogo, parceria e sinceridade. Todos
conversamos em pé de igualdade. E qualquer decisão sobre 2026 será debatida e
decidida a partir dessa nova cultura política. Aqui temos partidos e
referências políticas. Quem atua como chefe da panela é ele”.